domingo, 29 de abril de 2012

raso

mais fundo do que isso não dá, baby. eu vou voltar àquele familiar estado de nada. não, nenhuma expiação lacrimal piegas. já sabemos por tantos meios que somos sós sempre. nenhuma responsabilidade sobre as vontades alheias. nunca querer o querer alheio. é, assim é leve. mas é descaso também. tem remédio? mas porque a gente é assim e todo esse papo. aí achamos aquele refrão pra cantarolar inevitavelmente. é tudo tão inevitável. ou não. você não acredita no que eu digo, meu bem. eu queria por fogo nesse apartamento, tipo caetano. aqui sempre foi assim. um dia fim e e. nenhuma teoria pra recorrer. um fim sem trilha sonora, claro. senão. e só.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

isso passa

e foi dormir pra fingir que não esperava a ligação. talvez fingido assim nem cole. gostoso é pensar que o destino tem preguiça da gente. que o acaso tem inveja da imaginação. de tantos e se. a grande teia de quase todos os conhecidos. e no sonho ele liga e. na verdade a gente inventa o que não. porque o destino é orgulhoso que só. nunca se nega. há de fazer melhor. flores ao mar.